Mato Grosso passará, por 15 dias, por um lockdown “híbrido” – conforme a noção errônea que a Seduc e Governo têm sobre a prática de educação que vem se ampliando por todo o estado. Será, na verdade, aplicação de “toque de recolher” após determinado horário, mantendo normalmente toda circulação de trabalhadoras e trabalhadores, estudantes – toda a sociedade – em horários “comerciais”; a ideia não tem como foco parar o normal funcionamento do setor comercial no estado, pelo contrário, busca aplicação de um toque de recolher a partir de determinado horário – das 21h às 5h. O fluxo, interação e possíveis aglomerações irá seguir normalmente; as trabalhadoras e trabalhadores continuarão em suas rotinas normais de trabalho e correndo riscos de vida. E quem tem buscado sobreviver via aplicativos, em horários noturnos, poderão sofrer com as possíveis arbitrariedades do toque de recolher e do estado policial.
Enquanto Mauro Mendes e Emanuel Pinheiro seguem numa briga ridícula para ver quem mais aparece nas mídias locais, é o povo que segue sofrendo com as incertezas causadas pela pandemia e pelo interesse de lucro do empresariado local; não se pode ter inocência com o setor do grande empresariado, estes pressionam prefeituras ou governo do estado por causa do temor em perder lucros e não pelas problemáticas sofridas por trabalhadoras e trabalhadores ao terem seus salários cortados. Quem realmente sofre com a pandemia são as trabalhadoras e trabalhadores: seja trabalhando e correndo riscos de contaminação, seja em quarentena e com a falta de auxílio adequado para subsidiar o alto custo de vida.
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