Frentes de Luta

Raça

Nota sobre a Luta Antirracista

Uma multinacional, como a Carrefour, sabe muito bem usufruir da violência cotidiana vivida em países racializados, através da experiência colonial. Ela sabe, por exemplo, que aqui a mão de obra é mais barata, e que há vidas mais baratas que outras. A morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro brutalmente assassinado, no dia 20 de novembro de 2020, dentro do território hostil do Carrefour, é sintoma da forma como opera o racismo capitalista nessas terras de herança escravocrata. O corpo de João Alberto foi alvo de um sistema aperfeiçoado para aniquilá-lo. Tanto é, que um dos seguranças envolvido no cruel espancamento, também é policial militar.

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Gênero

O pano rasga: Nota das mulheres da CAB sobre o caso Mari Ferrer

No Brasil, por meio da divulgação midiática do caso Mari Ferrer, podemos perceber e identificar como essas relações de poder racial, econômico e de gênero se unem, desaguando na justiça estatal. O Estado cumpriu o papel de assegurar os direitos do assediador branco de classe alta e não os da vítima – também branca, de classe privilegiada e que assim pôde recorrer a policiais e juízes – como se houvesse uma justificativa para a violação cometida.

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SolidariedadeTerritorial

Terra para quem nela vive e produz: contra a violência do capital e do latifúndio

Nos últimos dias, as famílias do acampamento Tiago dos Santos (vinculado a Liga dos Camponeses Pobres), em Rondônia, sofreram intenso ataque da imprensa corporativa e dos aparatos de repressão do Estado. 600 famílias, incluindo muitas crianças, foram vítimas de sobrevoos de helicóptero e um cerco pela polícia militar que impediu a entrada de alimentos, culminando em um violento despejo no último dia 10 de outubro com bombas, gás lacrimogênio e balas de borracha.

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