sabia que seria muito difícil impor uma derrota à proposta, mas as servidoras e servidores mostraram disposição de luta e combatividade nas últimas semanas. Uma luta sem arrego, que culminou numa radicalização na quarta, que só foi parada com a brutalidade da PM e da GCM.
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Entre os dias 30 de outubro e 02 de novembro, as organizações que integram a Coordenação Anarquista Brasileira se reuniram em seu II Congresso, em São Paulo, nove anos após o primeiro congresso, que fundou a CAB. Delegadas e delegados das organizações especifistas de todas as regiões do país deliberaram sobre os passos da CAB no próximo período.
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O Estado deseja incutir medo naqueles que lutam e resistem, a fim de conter a raiva social e impedi-la de entrar em erupção. Mas a solidariedade é a arma dos oprimidos e dos explorados. Portanto, não vamos deixar os nossos companheiros à mercê de uma fraude judicial orquestrada pelo Estado. O ataque orquestrado pelo Estado contra os nossos dois camaradas é um ataque contra todos nós. E, nesta batalha, estaremos unidos.
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Desde a COORDENAÇÃO ANARQUISTA LATINOAMERICANA (CALA) nos solidarizamos com os/as oito companheiros/as presos e torturados/as da DAF Turquia, por ocasião dos protestos massivos que os e as estudantes da Universidade de Boğaziçi vêm realizando.
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Nesta semana que marcou o Dia de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina e Caribe, no 28 de setembro, quando também se completam 150 anos da Lei do Ventre Livre, não esqueçamos que a luta para que mulheres e meninas tenham acesso a seus direitos reprodutivos é também uma luta de classe e raça! A proibição do aborto não impede que abortos aconteçam, ela o criminaliza, marginaliza e mata as mulheres que abortam, e a grande maioria dessas mulheres são negras, pobres e periféricas.
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Estaremos mais uma vez nas ruas neste 2 de Outubro, cerrando punhos na construção de uma Frente dos oprimidos e oprimidas que se imponha pela força das ruas e dos territórios, que avance com poder popular para além da democracia burguesa e todo esse modelo capitalista de cada um por si, vida precária, sofrimento e panela vazia.
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A expansão da Covid-19 e suas novas cepas vem gerando estragos em nosso continente. Milhares de mortos por dia, especialmente das classes populares. Quer seja em países como o Brasil, onde se desenvolve um genocídio pela inação do Estado e o governo de Bolsonaro, ou naqueles mais liberais, não se adotam medidas efetivas no cuidado da saúde e, ainda menos, em matéria das necessidades sociais. A fome, o desemprego e a precariedade aumentaram com essa crise econômica-sanitária que se desdobra. Tudo parece indicar que a situação seguirá piorando e que seremos outra vez os de baixo que pagaremos os pratos quebrados da festa dos de cima.
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Nós lutamos e queremos uma ruptura com o poder burguês, um basta radical e profundo que quebre o sistema de pobreza e violência que nos golpeia tanto. Aumento do poder policial ou qualquer tipo de intervenção militar não é saída para as classes de baixo. Quem chama os generais para a cena faz isso para manter a ordem miserável das coisas pela tutela militar. A democracia burguesa brasileira, como espaço de jogo das oligarquias e colaboradores, tem formação colonial-racista muito encarnada e se articula com a exceção que nunca foi desarmada e sempre foi máquina de controle da pena dos povos originários, dissidentes e classes consideradas perigosas.
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Se assim como muitos outros, à esquerda e à direita, também fazemos corrente de opinião contra o governo de Bolsonaro, Paulo Guedes e Mourão e o projeto que o sustenta, DIFERENTEMENTE, não nos posicionamos ao lado de forças políticas golpistas como o MBL e outros que usam da oposição ao governo para promoverem seus interesses, particulares, antipovo.
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A pandemia piorou as condições já precárias em que vivemos: a fome e a miséria avançam e junto a elas a extrema-direita se mobiliza, querendo manter o governo genocida de Bolsonaro. Hoje a população está com preocupações cada vez mais básicas, tendo que decidir entre comprar comida ou gás, pagar aluguel, luz ou água. A humilhação é cotidiana.
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